Dúvidas sobre inversores híbridos
Através do nível de potência da carga e também da tensão de operação.
Rede monofásica 220Volts = inversor modelo EU
Rede bifásica 440/220Volts = modelo EU
Rede trifásica 380/220Volts = modelo EU
Rede monofásica 127Volts = atende somente se utilizar um transformador de 220Volts para 127Volts.
Rede bifásica 220/127Volts = inversor modelo US
Rede trifásica 220/127Volts = inversor modelo US
Para a escolha da potência do sistema, é necessário fazer um levantamento da carga, podendo ser feito de forma manual através de planilhas ou do memorial de massa em caso de consumidores do grupo A. A análise também pode ser realizada através de relatório de analisador de carga.
A quantidade de bateria vai depender de duas situações, a primeira é em função da carga máxima atendida e a segunda é em função do tempo de funcionamento das cargas.
Se tiver uma carga de 8 kW que precisa ser atendida, vai precisar considerar a máxima potência de descarga da bateria. Lembrando que potência máxima é igual a multiplicação da máxima corrente de descarga pela tensão de operação.
Levando em conta o tempo de funcionamento, deve-se multiplicar a potência do equipamento pelo tempo que permanecerá ligado, que é a quantidade de energia que precisa ser armazenada para atender aquela carga no período estimado.
Contamos com uma calculadora para auxiliar no dimensionamento:
Sim, uma das funções que o inversor híbrido oferece é a operação como sistema OnGrid, além de trabalhar com função Backup. Existem algumas variações que podem ser utilizadas, por exemplo trabalhar como GridZero (sem injetar na rede) e permanecer com a rede de backup, atendendo à cargas prioritárias.
Sim, existem três maneiras de fazer.
A primeira seria fazer uma substituição do inversor OnGrid normal e substituindo por um inversor híbrido, sempre respeitando as configurações técnicas dos equipamentos. A segunda opção é a ligação do inversor OnGrid já existente em uma porta específica do equipamento híbrido, nesse formato o inversor híbrido faz o gerenciamento do inversor OnGrid, lembrando que nesse caso ele vai limitar e injeção de energia apenas pela potência nominal do inversor híbrido.
E a última opção e também viável, seria manter o sistema OnGrid existente apenas para injeção de energia e montar um sistema híbrido com armazenamento separado, trabalhando em paralelo ambos os sistemas.
Lembrando: toda alteração realizada em sistemas conectados à rede da concessionária precisa ser informado.
O inversor deverá ser escolhido pela tensão de atendimento e pelo tipo de carga que precisa ser atendido. Em casos de potências maiores sempre é recomendado utilizar sistemas trifásicos.
Na porta LOAD, devem ser instaladas as cargas prioritárias, que o inversor trabalhará na função de backup de energia. Fornecendo energia em caso de faltar a energia da concessionária. Essas cargas precisam ter circuito separado.
Todo inversor tem uma tensão de início, deve ser levada em consideração a tensão de funcionamento do módulo para partir o equipamento.
No caso dos inversores monofásicos, normalmente é 150 Volts para iniciar, pegando o exemplo do módulo 335 Wp, teremos:
Tensão em máxima potência: 37,35V
Dividindo a tensão de inicialização pela tensão do módulo
150V / 37,35V = 4,02 módulos
Nesse caso, seriam necessários no mínimo 5 módulos 335Wp para o inversor funcionar.
Para inversores trifásicos a conta é a mesma, porém é indicado trabalhar com uma quantidade maior de módulos em virtude da eficiência do equipamento.
No caso de o sistema funcionar no formato OnGrid, ele vai permanecer o mesmo cálculo. Para sistemas isolados (OffGrid), deve-se levar em conta quanta energia será necessária para atender as cargas durante o período de geração e carregar as baterias para atender as cargas durante o período sem geração.
Exemplo: se as cargas consomem 30 kWh durante o dia e mais 20 kWh durante a noite alimentada pelas baterias, vai necessitar pelo menos 50 kWh de geração dos módulos diariamente.
Sim, escolhendo a quantidade correta de inversores e baterias para alimentar toda a carga. O uso de cargas resistivas, como chuveiro, fogão de indução, etc podem aumentar o valor do sistema.
Por isso, em estudos de viabilidade econômica, deve-se pensar em atender cargas prioritárias, que não demandam tanta energia.
Sim, podem ser configurados 6 horários de carga e descarga da bateria, podendo então ser configurado para horários específicos, por exemplo: descarregar a bateria no período das 18 até as 21 horas, e posteriormente carregar elas com o sistema solar quando estiver gerando ou até mesmo com a própria rede da concessionária. Essa configuração é feita no inversor e pode ser realizada remotamente.
Inversor | Mínimo | Máximo |
Inversores monofásicos | 1* | 16 |
Inversores trifásicos HV | 4* | 192 |
*A quantidade mínima de baterias depende da configuração do sistema e seu uso, em casos onde o sistema vai trabalhar no OffGrid, ele precisa uma referência para continuar atendendo as cargas prioritárias, sendo necessário a instalação de baterias.
Em casos onde não terá a função nobreak ou ser isolado da rede, ele pode trabalhar sem as baterias conectadas, para uma futura aplicação, por exemplo. Nesse caso, quem faz a referência é a própria rede elétrica da concessionária.
Para sistemas monofásicos, até 16 unidades. Sistemas trifásicos até 10 unidades atendendo a carga em paralelismo.
Uma opção caso necessite maior potência, é fazer circuitos separados para atender.