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Mais de 40% dos empregos no setor solar foram criados nos últimos 12 meses

O setor de energia solar no Brasil segue quebrando recordes e consolidando sua importância não só na matriz energética, mas também na geração de empregos e no desenvolvimento econômico sustentável. Segundo dados recentes da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o país ultrapassou a marca de 1,7 milhão de empregos verdes acumulados, fruto direto dos investimentos e da expansão do mercado fotovoltaico nos últimos anos.

O crescimento não dá sinais de desaceleração. Só nos últimos 12 meses, entre maio de 2024 e maio de 2025, foram criados mais de 500 mil novos postos de trabalho no setor. Isso significa que, em apenas um ano, surgiram mais de 40% de todos os empregos gerados desde o início da expansão da energia solar no país. Um ritmo acelerado que reflete a crescente adesão de residências, empresas, indústrias e até agronegócios à geração própria de energia, além da construção de grandes usinas solares.

Somente em 2025, o setor já foi responsável pela criação de quase 200 mil empregos. Essa força de trabalho se distribui entre empresas que atuam na micro e minigeração distribuída — aquelas que oferecem sistemas fotovoltaicos para consumidores finais — e também em grandes empreendimentos de geração centralizada, que exigem mão de obra especializada para construção, operação e manutenção das usinas espalhadas por todo o território nacional.

Esse movimento não só aquece a economia, mas também posiciona o Brasil como uma referência global na transição energética. A energia solar, além de ser uma solução limpa e sustentável, tem se mostrado um motor de geração de renda, qualificação profissional e desenvolvimento tecnológico. Cada sistema instalado movimenta uma cadeia robusta que vai desde fabricantes, distribuidores, integradores, engenheiros, eletricistas até profissionais de logística, vendas e pós-venda.

O avanço da energia solar é uma resposta direta às demandas por sustentabilidade, redução de custos energéticos e independência das oscilações tarifárias do setor elétrico convencional. Além disso, a expansão da fonte também contribui para a descentralização da geração de energia, fortalecendo economias locais e criando oportunidades em regiões antes pouco desenvolvidas economicamente.

Com metas cada vez mais ambiciosas de descarbonização e transição para uma economia de baixo carbono, o Brasil tem na energia solar um aliado estratégico. E os números deixam claro: investir em energia solar não é apenas uma decisão ambientalmente correta, mas também uma aposta segura em crescimento econômico, inovação e geração de empregos de qualidade.

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