O Brasil ultrapassou a marca de 40 GW de capacidade instalada em geração distribuída solar, de acordo com dados atualizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Esse avanço expressivo demonstra o ritmo acelerado de crescimento da energia solar no Brasil, que tem ganhado cada vez mais espaço entre consumidores residenciais, comerciais, rurais e industriais. Para efeito de comparação, em julho de 2024 o país havia alcançado 30 GW de GD solar — ou seja, um crescimento de 10 GW em menos de um ano.
Atualmente, já são mais de 3,5 milhões de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica, instalados principalmente em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Esses sistemas beneficiam diretamente mais de 5,3 milhões de unidades consumidoras em todas as regiões do país. A maior parte da potência instalada em GD solar vem de projetos residenciais, que somam 19,8 GW. Em seguida, aparecem os sistemas comerciais, com 11,3 GW; os rurais, com 5,4 GW; e os industriais, com 2,8 GW.
Entre os estados com maior participação na geração distribuída solar, São Paulo lidera com 5,7 GW instalados, seguido por Minas Gerais (4,8 GW), Paraná (3,6 GW), Rio Grande do Sul (3,4 GW) e Mato Grosso (2,6 GW). Esses dados refletem a ampla adoção da energia solar distribuída em diversas regiões e setores da economia, impulsionando não só a sustentabilidade, mas também a economia de energia elétrica no consumo diário.
A expansão da GD solar no Brasil está diretamente ligada à maior conscientização sobre os benefícios da energia renovável, aos avanços tecnológicos em sistemas fotovoltaicos e à redução dos custos de instalação. Com o cenário atual favorável e a perspectiva de novos investimentos no setor, a tendência é que a geração distribuída solar continue crescendo nos próximos anos, consolidando-se como uma das principais fontes da matriz energética brasileira.
